terça-feira, 14 de agosto de 2012

 São Mateus:

São Mateus foi um apóstolo de Cristo. Autor do primeiro dos três evangelhos sinóticos, os outros dois são de Marcos e Lucas. É o mais utilizado pela Igreja. Mateus significa presente de Javé (Iah) ou dom de Deus. De acordo com o seu próprio Evangelho, seu nome original era Levi, filho de Alfeu, que foi chamado por Jesus junto ao mar da Galileia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas.
Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos aos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica.
Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de São Tomé, as citações sobre Mateus no Novo Testamento são escassas e incertas. Da sua atividade após o Pentecostes, conhece-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, da mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Fora do Evangelho, segundo Eusébio de Cesaréia em sua História da Igreja, a única referência a seu respeito é uma citação do bispo Papias de Hierápolis, do século II.
Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio, apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia, de onde as relíquias do santo teriam sido transportadas para Paestum. Depois, essas relíquias foram levadas para a cidade italiana de Salerno, onde até hoje se encontram e são consideradas pelos mais crentes como verdadeiramente do santo.
Apóstolo e evangelista, pela tradição ele pregou pela Judeia, Etiópia e Pérsia e a igreja romana celebra sua festa em 21 de setembro, e a grega em 16 de novembro e seu símbolo como evangelista é o anjo

Santa Verônica


Santa Verônica viveu no primeiro século. É a mulher de Jerusalém que enxugou a face de Jesus com um véu branco no seu caminho para o Calvário. De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a historia de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com a tradição, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius (14-37) de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e foi transferido para a Basílica de São Pedro em 1297 pelo Papa Bonifácio VIII (1294-1303).
Quase nada é conhecido sobre Verônica embora os “Atos de Pilatos” considerado por muito apócrifos a identificam com a mulher mencionada no Evangelho de São Mateus (9:29-22) que teria sofrido de uma perda de sangue. O nome Verônica significa “imagem verdadeira” como foi relatado pelo historiador e escolar bíblico Giraldus Cambrensis (1147-1223). Alem disso Matthew de Westminster fala da impressão da imagem do Salvador como:
"Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur".
Assim a imaginação popular tomou o  nome Verônica como sendo o nome de uma pessoa. O nome assim denotaria como uma relíquia genuína o véu de Verônica, para diferenciá-lo de outras relíquias similares como aquelas guardadas em Milão. A relíquia é ainda preservada na Basílica de São Pedro e a memória do ato de caridade de Santa Verônica é comemorado nas Estações da Via Sacra. Embora ela não seja incluída na Martirologia Romana, ela é honrada pela Igreja com um dia para a sua festa.O seu símbolo é o véu com a face de Cristo e a Coroa de Espinhos.

Sua festa é celebrada no dia 12 de julho.
  

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Romance de José de Alencar-TIL (análise crítica )

ROMANCE: Como ler?

TIL - José de Alencar

1)-Ação

Til,de José de Alencar,é uma obra caracterizada como romance-novela;possui uma dramaticidade dinâmica.Sua temática é baseada na época do Brasil Colonial.Embora não tendo,uma sequência cronológica dos fatos, o romance possui coerência e coesão que torna o drama compreensível, porém exigindo do leitor muita atenção para não se perder no decorrer da narração que torna o romance muito movimentado e em um pequeno espaço de tempo cria inúmeros acontecimentos envolvendo muitos personagens.Há uma pequena intertextualidade com as tragédias gregas ao narrar a “Ave-Maria”,muitas mortes e muitos órfãos interligando assim vários núcleos existentes no enredo: A família de  Guedes,a família de D.Tudinha, Luiz Galvão,  o Tinguá e ainda os capangas : Jão Fera e Gonçalo Pinta.

2)                          Lugar

Tudo acontece em um lugar chamado Santa Bárbara, próximo a Campinas no estado de São Paulo, mas o romance faz referência também à cidade de Itu; à Vila de Piracicaba e à fazenda do Limoeiro. A floresta, assim como o bar à beira da estrada,o Bacorinho e o lugar chamado Ave-Maria são recursos particulares dentro do romance. Os sentimentos que o romance causa no leitor são: Piedade, indignação e choro e algumas vezes satisfação quando há uma vingança. O autor se mostra um artista da palavra quando através dela utiliza de vários adjetivos para reforçar característica das personagens e lugares fazendo o leitor “viajar em imaginação na história”, e também quando toca o emocional do leitor.

3)                          Tempo

O narrador utiliza disfarces físicos e mudança de nomes em seus personagens. De acordo com a chegada de cada personagem na trama, o tempo é manejado pelo narrador que torna o tempo passado sempre presente. Portanto o tempo  predominante é o psicológico.

4)                          Personagens

Personagens planas- Não tem iniciativa,não tem ação significativa no romance.(Linda, Miguel, D. Ermelinda, Besita e  D. Tudinha).

Personagens redondas- Tudo gira em torno da personagem principal
(Berta).
Jão Fera- Ação de heroísmo.

5)                          Trama
   O romance é a história de Berta, uma menina que fica órfã ainda bebê; sua mãe é assassinada pelo próprio marido, por ciúme ao saber que não era pai da criança. A menina cresceu inocente de sua própria história e era uma pessoa muito amável, justa e bondosa. Vivia com D.Tudinha, uma senhora que a adotou e a amamentou  junto com seu filho Miguel. Berta era muito amiga de Afonso e Linda, ambos, filhos de Luiz Galvão: grande fazendeiro, e D. Ermelinda. Jão Fera é um personagem muito importante na trama,pois ele no início é um “bandido”, assassino e cruel. No decorrer da novela, ele vai se revelando como um herói. Ele é um guardião para Berta pois desde quando ficou órfã, ele a defendera e continuava sempre por perto. Berta era muito amada por Miguel e Afonso; mas não se decidia por nenhum, pois Linda era apaixonada por Miguel e sua grande amiga. Berta chega a convencer Miguel a namorar Linda, embora sinta ciúme. Til,é um apelido que a própria Berta se dá para facilitar o aprendizado de Brás, pois era o símbolo que ele mais gostava no alfabeto. Por ser deficiente, Brás não conseguia aprender com clareza e por isso apanhava de palmatória nas aulas, e só Berta conseguiu ensiná-lo. Portanto eis o nome da obra. O romance não se enquadra na característica linear ou progressivo e sim como vertical ou analítico, pois dá  maior ênfase aos personagens e no drama que eles vivem. Exemplo: Berta é tão marcada por sua história quando a descobre, que decide não aceitar a paternidade de Luiz Galvão e sua riqueza e fica com D.Tudinha, cuidando dos excluídos a sua volta.

6)                          Verossimilhança

A ação dos personagens têm grande importância dentro do romance, pois são eles e principalmente Jão Fera,que faz a novela acontecer,ele possui um heroísmo fantástico,exemplo: Consegue vencer uma manada de Caitetus com Berta sobre os ombros e ainda salva o Pai-Quicé; se entrega à prisão e consegue sair livre. Por se tratar de fazendeiros,capangas, escravos, lavouras de cana e café, a trama tem uma semelhança com a verdade, pois isso faz parte da história do Brasil.

7)                          Ponto de Vista

A narração do romance é feita em terceira pessoa. O narrador é onisciente; ele conhece, sabe todos os pensamentos e planos dos personagens e os revela ao leitor. Não é um personagem e nem um simples espectador.


8)                           Romance fechado

O romance não apresenta características para ser considerado fechado.


9)                          Romance aberto


A trama apresenta características de um romance aberto, Pois o narrador traz ao longo da história, personagens próximos da realidade, por exemplo: Pessoas bondosas como Berta, D.Tudinha, e maldosas como Ribeiro e Gonçalo Pinta, que retratam sentimentos e ações comuns de pessoas reais. O narrador faz com que o leitor tenha profundas reflexões sobre o preconceito,a exclusão,a injustiça,
   e permite ao leitor participar da trama, pois faz o leitor pensar,refletir pressupor o que irá acontecer em alguns capítulos, ao mesmo tempo cria “armadilhas” durante seu “percurso” que pode confundir o leitor se não estiver atento. O leitor pode ainda continuar imaginando uma sequência  mesmo após o final do romance.

10)      Romance monofônico


Não é apresentado na novela características de um romance monofônico.


11)         Romance polifônico


              Não é apresentado na novela características de um romance polifônico.












sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Comentário do Poema: Inscrição para um portão de cemitério

Neste poema cujo tema é a "morte", o eu lirico vê a sua existência no mundo como um fardo; uma jornada difícil; um desafio, quando pede para que lhe coloquem sobre a lápide uma cruz para simbolizar o nascimento. A  morte porém é vista pelo eu lírico como uma saída; uma vitória; uma conclusão; uma vida melhor, pois ele pede nesse poema que lhe coloquem a luz da estrela no final, para indicar o dia da sua morte.

Um Poema de Mário Quintana


INSCRIÇÃO PARA UM PORTÃO DE CEMITÉRIO
Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
"Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!"
Mário Quintana

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Comentário da comédia: A Megera domada

A Megera domada é uma comédia muito engraçada e ao mesmo tempo crítica. As primeiras cenas, mostram Sly, um cachaceiro encontrado completamente bêbado por um nobre, e este resolve fazer uma brincadeira, levando Sly para sua casa e  "transformando"-o em nobre. A partir daí, inicia-se outro teatro que é apresentado para Sly. Neste, a personagem que chama mais a atenção é Catarina: uma moça que sendo muito brava e desobediente, não consegue pretendente e atrapalha sua irmã Bianca que sendo mais jóvem só podia se casar depois de Catarina. Bianca tinha muitos pretendentes por ser dócil e educada. Não podendo pedir a mão de Bianca, seus pretendentes resolvem então procurar um homem que tivesse corágem para desposar Catarina e acabam encontrando Petruccio que se casa e consegue no final que ela se transforme.

sábado, 27 de agosto de 2011

Cometário do livro Édpo em Colono

http://www.4shared.com/get/DlyEB11r/Sfocles_-_dipo_em_Colono.html

Édipo em  colono é um enrredo fascinante.
Como todo gênero dramático choca.
As partes mais impactantes são: a cegueira de Édipo, a revelação de que as filhas dele são também suas irmãs e, que édipo foi o assassino do próprio pai.